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Mostrando postagens de agosto, 2010

Meu nome

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Gosto do meu nome. Simples, tradicional e bonito. Em algumas épocas da minha vida já me chateei por ter um nome tão comum. Eu nasci na época que o nome Patrícia  era moda, assim no colégio sempre tinha ao menos umas 6 patrícias na minha classe! Mas esta chateação passava rápido, pois bastava eu ver algum nome estrambólico por aí para agradecer por ter um nome normal. Realmente eu sou agradecida aos meus pais por escolherem este nome para mim.  Gosto de ser Patrícia. Mas ao mesmo tempo, olha a incoerência, não me sinto muito confortável quando alguém me chama de Patrícia. Isso acontece porque na família ninguém me chama pelo meu nome, sempre é Patry ou Pati. Minha mãe ainda me chama por algumas variações como Tricinha ou Patricinha. Meu pai só me chamava de Patry. Quando eu o escutava falando Patrícia, já sabia que algo de errado tinha acontecido. Ele estava bravo comigo. Por isso até hoje me sinto estranha quando pessoas próximas me chamam de Patrícia, acho que estão bravas comigo!  

Briga de irmão

Nena está completamente integrada com Frodo e Sam. O cotidiano felino aqui em casa é bem tranquilo, com algumas briguinhas esparsas pelo caminho. Nada de brigas furiosas, mas briga de irmão mesmo.  Em geral é Nena que provoca, que fica cutucando para tentar alguma reação dos meus filhotes. Ela gosta de uma luta. Em geral nem Frodo nem Sam estão dispostos a lutar com ela, o que é uma sorte danada para ela, pois se eles resolvem lutar para valer com ela, Nena vai perder feio.  Eles só avançam depois de ela perturbar muito a paz deles. No vídeo o ataque acontece com mais rapidez, mas é algo bem corriqueiro, que até acontece entre Frodo e Sam. O roteiro é sempre o mesmo. Um está dando banho no outro, aí se vão várias lambidas mútuas. Tudo parece bem, que os dois estão tranquilos.  De repente uma lambida vira uma mordida. Pronto. O momento de harmonia vira uma briga. Com Sam e Frodo eu já fico em alerta quando eles começam a lambeção dupla, já fico preparada para separar a briga.  No di

Veio lá de Shanghai!

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Ontem cheguei em casa e me deparei com um cartão postal embaixo da porta. Era um cartão que veio lá de Shanghai, na China. Este cartão lindo da foto.   Cartão que a Cris enviou durante sua viagem para a China. Adoro cartões postais e adoro quando meus amigos viajam. Parece que eu viajo junto com eles. Fico ansiosa esperando eles voltarem para contar as histórias e mostrarem as fotos. É um jeito muito bacana de saber mais sobre um lugar. É muito mais legal ver fotos que meus amigos tiraram do que ver imagens do lugar em uma revista de turismo. Eu não me entusiasmo com fotos de reportagens turísticas. Já as fotos tiradas pelos amigos em suas viagens me entusiasmam muito. Pois são fotos carregadas de boas histórias. Eu sou do tipo que adora escutar histórias de viagens. Fico perguntando um monte de coisas. Sou muito curiosa sobre a cultura dos outros países, então aproveito bem quando alguém que eu conheço foi para um país em que eu nunca estive e que sei pouco a respeito. Aproveito cad

Necessidade inventada

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Nestes tempos ecologicamente corretos, há uma condenação maciça ao uso das sacolinhas de plásticos do supermercado. Há cidades que até já instauraram multas para supermercados que não reduzam a utilização das sacolinhas. O argumento é o fato de o plástico ser um material que demora muito tempo para desintegrar quando é jogando na natureza. Acho a iniciativa muito boa, tanto que já tenho o costume de levar a minha própria sacola de tecido quando vou fazer compras pequenas no supermercado. Mas acho curioso que ninguém condene o uso dos saquinhos plásticos para absorventes, que são cada vez mais comuns nos banheiros femininos  em empresas, shoppings, restaurantes e afins. A finalidade do saquinho é deixar, digamos, mais civilizado o ato de jogar um absorvente usado no lixo. Eu acho este saquinho uma coisa completamente supérflua, serve apenas para espalhar mais plástico por aí sem necessidade. Hoje em dia os absorventes, não importa a marca, vêm embalados um a um. São embalados em plást

Indecisão

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Janeiro 10 Julho 10 Ando nos últimos dias às voltas com um pequeno dilema. Um dilema capilar. Tenho que cortar o cabelo, pois ele anda revolto e já não obedece mais a minha vontade. Tenho que apelar sempre para o secador ou a chapinha, o que realmente não me agrada.  Não tenho paciência para ficar secando o cabelo com secador toda vez. Decidi então que no sábado vou ao salão para dar um jeito nos meus cabelos.  A questão é, acerto somente as pontas ou corto bastante? Meu cabelo já cresceu bastante desde as últimas tesouradas em janeiro, quando resolvi mudar de visual.  Eu adorei o cabelo mais curto. Fica realmente bom. Mas nos últimos dias ando com saudades do meu cabelão e não estou muito longe disso, já que o cabelo já está quase na altura dos ombros. Em alguns meses estaria bem perto de ter o meu cabelão de volta. Mas aí penso no verão que se aproxima e o cabelo curto me parece a melhor opção. Junto com este pensamento, vem a vontade de fazer uma trança. Quando estou com

Construindo

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No fim de semana Wally e eu jogamos pela primeira vez o Creationary , o jogo de Lego que ele trouxe da Alemanha. Como estávamos em 2 não houve vencedores. Pela dinâmica do jogo, o jogo com apenas 2 jogares vai terminar sempre empatado, pois quem tanto quem adivinha o que um jogador fez, como quem é o construtor da "obra", ganha pontos. Mesmo não jogando direito, a gente se divertiu muito. Na primeira vez que jogamos, na noite de sábado, eu chorei de rir enquanto tentava fazer um video-game, mais especificamente um x-box 360, com as pecinhas de lego. Claro que ele não adivinhou. Ficou bem esquisito e bem longe de parecer um video-game.     A dinâmica do jogo é bem simples. Um jogador joga um dado que vai definir qual categoria de objeto ele vai construir: edificações, natureza, veículos e objetos em geral.  As cartas têm 3 nívels de dificuldade. Eu joguei só com as cartas fáceis, mas mesmo assim me deparei com coisas muito difíceis de fazer. Na foto acima, as cartas da dire

Caneca literária

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Há umas duas semanas recebi um SMS  pedindo meu endereço. Era a Andrea dizendo que me mandaria uma lembrancinha da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty). Fiquei toda contente com esta mensagem. Afinal, receberia um presente de uma amiga que adoro de paixão. Uma semana depois chegou uma caixinha do correio aqui em casa. Caixinha bem pequena. Ao pegar a caixa já escutei um barulho estranho, o presente obviamente não chegara inteiro. Abri a caixa e  me deparei com uma caneca com o fundo quebrado e com uma pedra com um gato pintado. O gato quebrou a caneca.  Fiquei chateada e ao mesmo tempo dei muita risada.  Era uma coisa que nunca daria certo, uma caneca e uma pedra no mesmo pacote. Claro que a caneca sairia perdendo. Mas Wally salvou o meu presente. Pegou os caquinhos e colou. Ele resconstruiu a caneca, ficou certinho!  Fiquei esperando tudo estar bem colado para tirar foto dos presentes e colocar aqui. Tirei a foto ontem. A caneca foi colocada na estante, pertinho dos li

Com os meus botões

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Eu já tinha a impressão que eu falava bastante com os meus botões em voz alta. Durante os dias em que fiquei sem voz tive certeza absoluta disso.  Reparei como é difícil para mim ficar em silêncio. Mesmo estando sozinha eu acabo falando, pensando em voz alta. A minha cabeça nunca pára. Eu acho que seria incapaz de meditar. A minha mente sempre está agitada, seja com pensamentos, lembranças, preocupações ou mesmos pequenos delírios. Ela nunca se aquieta. Só quando durmo. E como aqui na minha cabeça tudo é frenético, as idéias para ficarem mais claras precisam estar fora deste agito. Assim recorro à escrita ou a fala. Em geral escrever funciona melhor, me ajuda a me entender quando estou confusa. É só colocar tudo no papel que tudo fica óbvio. Agora, falando, meio que eu entro em debate comigo mesma. Parece coisa de doido. Nem sei como tenho coragem de contar isto aqui. Mas quem não fala com si mesmo, heim? Acho que todo mundo faz isso, mas não é o tipo de hábito que as pessoas saem co

Post inusitado

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Ontem aconteceu algo inusitado. Logo de manhã, depois de ter escrito o post do dia, me loguei no Twitter e foi lá dar a minha tuitada matinal. Mas quando me dei conta foram alguns tweets que tinham relação entre si e que acabaram formando um post de certa forma.  Pois ali acabei expressando uma idéia completa, ou seja me expressei como se estivesse aqui, a diferença que foi de forma mais compacta. Sem enrolação. Foi tudo direto. Afinal, como apenas 140 caracteres não há espaço para enrolação.  Como gostei do resultado, resolvi compartilhar com vocês aqui no blog.  Tem que ler de baixo para cima para ter algum sentido. E como o assunto é a Lady Gaga, eis a música que povoa minha mente há alguns dias.  A música é "Bad Romance". Tenho que admitir, estou curtindo muito esta música. Nunca pensei que chegaria o dia de eu dizer que gosto de uma música da Lady Ga Ga. Mas este dia chegou. E chega de implicar com a moça. Ela faz umas músicas legais. É, ontem eu fiquei ouvind

Beleza em detalhes

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Quando visitei o Museu Residenz em Munique fiquei frustrada por não ter conseguido tirar uma foto boa da imagem de São Jorge matando o dragão. O lugar onde está exposta a peça é bem escuro e não se pode fotografar com flash. Como eu não sou muito boa no controle de uma câmera, não consegui fazer os ajustes necessários para que as fotos que eu tirei saíssem boas. Ficou tudo bem ruim e a melhorzinha eu coloquei no post da época. Mas mesmo a melhorzinha ficou muito aquém da beleza da peça.  Mas  agora tenho fotos boas! Wally visitou o museu semana passada e tirou fotos ótimas da peça.    Assim dá para ver todos os detalhes. É uma peça muito trabalhada, de uma beleza incrível. A armadura é cheia de desenhos. É curioso até uma peça tão pequena ser tão trabalhada assim. Aqui um detalhe da base  onde está o São Jorge. Ao vivo esta pequena estátua é absurdamente linda. Eu fiquei abismada com tanta beleza quando me deparei com ela. É de encher os olhos mesmo. Wally visitou uma expo

Salt

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Finalmente consegui assistir ao filme "Salt"( USA - 2010). Na primeira tentativa fiquei frustrada e incrédula. Isso foi há algumas semanas. Tinha escolhido uma sessão do cinema do Shopping Vila Olímpia e quando cheguei para comprar o ingresso descobri que o filme era dublado. Como um filme destes pode passar dublado no cinema? É um absurdo. Infelizmente tenho notado que há uma invasão de cópias dubladas nos cinemas de São Paulo. Antes eram somente filmes infantis e animações, o que faz todo sentido. Mas agora não importa o estilo do filme, vai ter a versão dublada em cartaz. E, em alguns casos, dá a impressão que existem mais sessões com o filme dublado do que legendado. Tenho medo deste cenário. Medo que uma hora acabe tendo somente filmes dublados nos cinemas daqui. Se isso acontecer eu abandono às salas de cinema. Filme dublado não dá. Perde-se muito do filme sem a voz dos atores , além de que , muitas vezes, fica tudo muito caricato e assim perde-se qualquer chance de s

Lembranças da Alemanha

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Frau Pretzel A noite de sexta para sábado nem dormi direito. Estava ansiosa com a chegada do Wally e queria estar acordada quando ele chegasse em casa. Ele chegou bem cedo, umas 5 e pouco da manhã e eu consegui! Estava acordada! A viagem foi ótima e ele chegou superbem e com a mala cheia de lembrancinhas.  A primeira coisa que ele me deu foi a linda "esquila" com seu enorme pretzel. Eu fiquei encantada! E achei muito engraçado também, afinal quando eu ia pensar que existia um bicho de pélúcia segurando um pretzel?  Adorei o presentinho e dei para ela o nome de Frau Pretzel. Se é alemã tem que ter um nome condizente.  Como sempre ele trouxe muitas coisas gostosas. Algumas coisas eu havia encomendado, como o purê de batata de caneca e as balas Haribo. Ele lembrou do cereal Corny, que a gente experimentou em 2007 por lá e amou, e trouxe alguns. Os gatinhos ganharam as comidinhas Sheba, já comeram um pouco e adoraram! As comidas de gato de lá são muito mais elaboradas e re

Na cozinha

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O Ontem eu cozinhei. Fiz o meu próprio jantar. O que é um fato raro na minha vida, afinal eu e o fogão não nos entendemos muito bem. Mas dizer que eu cozinhei é licença poética de minha parte. Na verdade eu só segui as instruções das embalagens, liguei o microondas para a carne e o fogão para o arroz. Em menos de 20 minutos eu estava com a janta pronta. Rápido e descomplicado. Claro que a comida automática nunca chega aos pés de uma comida feita artesanalmente, mas no meu caso a comida automática é muito melhor de qualquer coisa que eu tente preparar. Mesmo eu seguindo uma receita tim tim por tim tim não fica bom. Por isso prefiro não me aventurar mais na pilotagem do fogão. Quando fico sozinha em casa fico revezando entre as comidas congeladas e as refeições prontas do Pão de Açúcar. Aliás, a comida do supermercado é muito boa, parece mesmo comida caseira. Assim sobrevivi bem durante esta semana. Mas estou morrendo de saudades do tempero do meu amor. Ainda bem que logo ele estará aq

A bactéria mais linda!

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Lembram-se dela? Esta é a Lilo,a gata que a Sugarbaby encontrou na garagem do prédio. Ela está linda, linda e cada vez mais fofa. Pena que não cresceu. Ela é mínima! Consegue ser bem menor que a Nena. Por isso Wally a chama carinhosamente de bactéria. Que bactéria linda, não?

Com a cabeça lá longe

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                                          Meus pensamentos andam bem longe daqui. Nestes dias estou com a cabeça na Alemanha. Estou com a mente repleta de saudades. Saudades dos dias que passei passeando por aquele país ao lado do Wally. Isso foi em 2007. E as lembranças voltam agora com força total porque Wally está  em Munique, foi à trabalho e vai ficar por lá até o final da semana. Queria estar com ele, estar passeando pelas ruas de Munique, olhando para aquele céu azul, que de tão azul parece de mentira. Fiquei apaixonada por aquela cidade, passei dias incríveis por lá e almejo um dia poder voltar para rever os lugares que visitei e ter a chance de ir aos lugares que não tive tempo de conhecer. Todas as minhas aventuras em terras alemãs foram registradas em vários posts que foram publicados no meu blog antigo, http://marion.zip.net . Está fácil de achar, pois logo depois dos posts da viagem eu me mudei para cá. Assim os posts da viagem são os mais recentes daquele blog.  Vale

Ingressos sem taxas

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Já me conformei com os altos preços dos ingressos de shows aqui em São Paulo. Não há como lutar contra isso. Geralmente é uma chance única de ver  ao vivo a banda que tanto se gosta, assim tem que se analisar o tamanho do amor que se tem pela banda, para ver se vale a pena. Por conta disso eu só vou em shows de bandas que eu gosto muito mesmo.  Não dá para gastar mais de 200 contos num show de quem eu goste mais ou menos.Posso pagar caro por um ingresso de show, mas uma coisa que não admito é ser explorada pela empresa responsável pela venda dos ingressos. A Tickets For Fun está descaradamente explorando as pessoas que querem ver o Bon Jovi aqui em SP. Quando a venda foi liberada para todos, depois de uma pré-venda para os clientes de um cartão aí, fui checar no site as condições de venda. Pois para mim fica bem complicado ir até o Credicard Hall comprar o ingresso. Estava decidida a pagar a tal taxa de (in) conveniência, já que é pratica normal em sites de venda de ingressos.  O que

Inception

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"Inception" (USA/UK - 2010) é um daqueles filmes que deveria vir com a seguinte advertência: "Veja o filme antes de ler as críticas". Pois é um filme que perde muito de seu impacto caso o espectador tenha muitas informações sobre o roteiro. Assim, se você ainda não viu, fuja de resenhas do filme ou dos amigos que querem lhe contar à respeito. Eu felizmente consegui o feito e cheguei à sessão do filme sabendo o básico somente. Que o filme era protagonizado pelo Leonardo Di Caprio, dirigido pelo Christopher Nolan e que falava sobre sonhos. Eu assisti ao filme no sábado, na sala IMAX do Shopping Bourboun. Foi a primeira vez que fui nesta sala e vi um filme que não era 3D. A tela grande faz diferença neste filme, pois há cenas virtiginosas, onde tudo é distorcido. Impressionante.  Vale realmente a pena pagar um ingresso mais caro e assistir ao filme em uma sala IMAX.  Como acho que qualquer informação há mais sobre o filme pode estragar a experiência de assist

Debatendo

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Ontem foi realizado pela TV Bandeirantes o primeiro debate entre os principais candidatos ao cargo de Presidente da República. Assisti inteirinho. Gosto de debates, gosto de ver a reação dos candidatos e também avaliar os discursos. Mas vou além do conteúdo político que eles ali estão para divulgar. Eu procuro ver como eles se portam quando estão acuados, se têm serenidade suficiente para o cargo que pretendem o ocupar. Um bom político tem que ir para um debate bem preparado, tanto no quesito de informações, como no lado emocional. Não pode deixar se abalar, afinal o que o adversário deseja é isso, desestabilizar o concorrente.  Neste ponto fiquei impressionada com o despreparo da Dilma (PT), faltou treino para a candidata e estudo também, tanto sobre suas metas como sobre o governo que está representando. Vimos ali uma candidata sempre nervosa e hesitante nas respostas. Faltou ensaio mesmo. Há que se preparar, nervoso todo mundo fica numa situação desta, mas há que saber disfarçar, o

Mute Mode On

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O clima aqui em  São Paulo anda totalmente descontrolado. É calor e frio no mesmo dia. As temperaturas caem absurdamente e de repente.  Além disso chove. Resultado: fiquei sem voz. Com tanto esquenta esfria o meu corpo não aguentou. Ontem comecei a sentir a garganta ruim, começou bem de levinho, enquanto eu ainda estava no trabalho. Como eu trabalho falando, praticamente falo 6 horas sem parar, a situação foi pioranddo.  Ontem à  noite já estava bem mais ou menos. Hoje acordei em modo mute. A voz foi embora. Claro que eu estou falando, mas praticamente um sussuro. Não consigo falar direito.  Estou tomando remédio, o que já aliviou o mal estar que eu sentia, mas realmente não sei quando a voz voltará ao normal.  Assim, aqui estou pensando em que fazer da vida. Ou vou trabalhar assim mesmo e fico lá só respondendo e-mails, ou vou ao médico para tentar um atestado. Além do mal estar, fico mal por não ter condição de trabalhar. Não gosto de faltar. Até gostaria sinceramente de ser mais,

A Estante

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Passamos uma semana de expectativas, esperando ansiosamente pela estante nova, que compramos para guardar nossos livros como mais dignidade. Estavam todos amontoados em uma pequena estante, além da bagunça, isso já estava deixando alguns livros com as capas amassadas. Wally ficou buscando pela internet os modelos que existiam no mercado e me mostrou a foto do modelo Kumo, da Tok & Stok. Achei linda. Então fomos ver a estante ao vivo na loja. Ao vivo era muito mais linda que na foto. Era aquela e pronto. Compramos e ficamos esperando a entrega. Infelizmente não cumpriram o prazo prometido. Era para ser entregue no sábado e recebemos apenas na segunda-feira depois das 18 horas!!! E não podia atrasar mais um dia sequer, pois Wally voltou ao trabalho ontem, ou seja, não haveria mais ninguém para ficar plantado em casa esperando a bendita entrega.  Apesar dos percalços, deu tudo certo. Segunda à noite a estante já estava montada e devidamente sendo inspecionada pelos gatos.      El

Gataiada

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Toda manhã é sempre igual. Acordo e uma horda de gatos pretos me persegue pelo apartamento todo. Gatos famintos em busca do café da manhã. Eles sempre acordam com uma fome daquelas. Ficam ansiosos para ter ração nova nos pratinhos, afinal a ração saindo do saco é bem mais gostoso do que a que ainda tem no pratinho. O cheiro de ração "fresquinha" é bem forte e os deixa enlouquecidos. Eu coloco ração duas vezes: de manhã e a noite. E deixo lá os pratinhos na cozinha para eles. Gatos comem à prestação, vão beliscando a ração o dia todo. Por isso não dá para fazer como se faz com cachorro, dar a comida e tirar o prato. Se fizer isso os gatos morrem de fome. Por conta disso a minha cozinha sempre está com jeito que foi atingida por um furacão. É ração espalhada por todo canto. Isso acontece porque quando eles brincam de pega-pega atropelam tudo, até a comida deles. Mas a razão principal da bagunça é a mania do Sam de fazer "sopinha". Ele pega as pastilhas de ração e va

O Despertar da Primavera

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Se eu ainda tivesse 16 anos com certeza escreveria aqui que assisti à peça da minha vida. Estaria absurdamente impactada com o espetáculo " O Despertar da Primavera " ( de Steven Sater e músicas de Duncan Sheik). Mas como eu já estou  praticamente na porta dos 40, consigo vislumbrar os clichês do roteiro e a inocência óbvia na atitude do personagem principal em querer mudar o mundo. Mesmo eu tendo uma visão mais cética do que foi encenado no palco do Teatro Frei Caneca, o espetáculo me empolgou e me emocionou. A emoção veio em um crescente, começou timidamente e quando dei por mim já estava totalmente envolvida com a história e empolgada com aquelas canções.  A história se passa na Alemanha do final do século XIX e relata os conflitos dos adolecentes da época, o que não é muito diferente dos conflitos dos dias atuais. Mudam-se as épocas, mas na essência tudo continua igual, quem deixa a infância para trás sempre se depara com as angústias de adentrar em um mundo desconh